terça-feira, 31 de julho de 2007

Treze anos
(Escrito para minha filha Bianca)

Trazia consigo bolas de gude
Dentro da mochila pendurada nas costas
Eras ainda uma menina frágil, inocente
Com rosto e cabelos angelicais
Convidava-me para jogar aquelas bolinhas
No terreno irregular da casa de sua avó.
Eu, claro, não desperdiçava a chance
De estar mais próximo de você
De me colocar à sua altura
De brincar nos seus sonhos de criança
De sorrir do seu sorriso adorável
De encher meu coração com toda a paz que você nos presenteava.
O tempo, essa cruel arma que está
Sempre apontada na direção de nossas cabeças
Fez de você uma moça ainda mais linda
E fez de mim um atento observador
De seus passos agora adolescentes
Em busca de caminhos que nortearão a sua vida.
Caminhos, Bianca, que nem sempre serão bonitos e retos
Mas, como todo pai (quanta alegria eu sinto por me chamares de pai)
Torço para que aqueles que escolher seguir
Sejam de paz, serenidade e AMOR (Amor, o maior de todos os Deuses)
E que tenha sempre a certeza de que você possui toda luz
Para iluminar seus caminhos, pois você é a própria luz.

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