
(publicado na revista Crônicas Cariocas)
No final do ano passado, meu amigo Luciano Fortunato me presenteou com o CD “Vagabundo”, uma parceria do Ney Matogrosso com Pedro Luiz e a Parede. Junto ao encarte do CD, tinha um bilhete escrito à mão por Luciano, que dizia, entre outras coisas, “que 2007 tinha sido foda.”
Meu amigo poeta estava se referindo a diversos acontecimentos que nos cercaram naquele ano, como por exemplo, o nascimento do meu filho João Pedro e a publicação constante de alguns dos nossos textos tanto na internet como também em “meios mais tradicionais de leitura”, ou seja, jornais e revistas impressas. Enfim, foram 365 dias bem interessantes.
Mas aí, como não poderia deixar de ser, 2007 se foi, deixando a expectativa de que 2008 poderia ser ainda melhor. E foi mesmo. Esse ano, que está chegando ao fim, também foi foda. Ou punk ou chique ou simplesmente, um grande ano.
Recebi vários presentes da vida em 2008, e em todos eles encontrei as mesmas (e ao mesmo tempo diferentes e infinitas) possibilidades, que iam se multiplicando e se encaixando, como num quebra cabeças de vidrais coloridos.
Essas possibilidades chegaram todas em forma de pessoas, de novos amigos, que trouxeram consigo uma espécie de energia pronta para ser espalhada e compartilhada.
Amigos que a vida nos traz, que atravessam nossos caminhos, semeiam algo de bom, e nos afirmam através de atitudes que nossas possibilidades (sonhos) podem se tornar realizações. E, normalmente, a gente só vai compreender a importância do encontro com essas pessoas quando começarmos a colher os frutos, que são resultados das sementes plantadas por elas, lá atrás.
Amigos que a vida nos traz, que atravessam nossos caminhos, semeiam algo de bom, e nos afirmam através de atitudes que nossas possibilidades (sonhos) podem se tornar realizações. E, normalmente, a gente só vai compreender a importância do encontro com essas pessoas quando começarmos a colher os frutos, que são resultados das sementes plantadas por elas, lá atrás.
Amigos: uns vem e vão. Partem depois de deixar suas sementes devidamente plantadas. Partem, não por que querem, mas sim por que precisam. E partindo, nos deixam uma sensação de vazio. Cria-se um hiato habitado pela angustia da incerteza de um novo encontro. Mas navegar é preciso. E semear outros terrenos (vidas) com a semente das possibilidades, também.
Enfim, esse ano de 2008, que está prestes a acabar, foi e ainda está sendo para mim um momento de ruptura, de mudanças e até mesmo de renascimento. Tudo isso provocado pelas pessoas que, felizmente, eu encontrei no meu caminho.
Enfim, esse ano de 2008, que está prestes a acabar, foi e ainda está sendo para mim um momento de ruptura, de mudanças e até mesmo de renascimento. Tudo isso provocado pelas pessoas que, felizmente, eu encontrei no meu caminho.
Feliz Natal e um ano de 2009 cheio de possibilidades e realizações.
Um comentário:
Véio, estou participando de uma corrente de links e indiquei seu blog, pois eu o acho bom demais.
Dá uma olhada no meu blog e veja como participar.
Abração!
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